Uma boa fragrância faz toda a diferença na hora da produção do figurino
Muito além da
roupa, do
sapato e da
maquiagem o
perfume de uma
mulher faz toda a diferença na hora da
produção. Isso porque uma boa
fragância é um
acessório (quase uma
joia!) poderoso - e aliado fundamental naquela história de construir a tal imagem que a gente deseja passar para os outros, além de claro, alimentar a nossa
autoestima. Afinal, que mulher não tem uma fragância para chamar de sua?
Dizem que
a fabricação de perfume teve suas raízes no Oriente (Egito, Arábias) e no leste europeu (a Hungria foi o primeiro país europeu a produzir algo parecido com o nosso conceito moderno de perfume), mas foi na
França há cerca de 300 anos,
durante o reinado de Catarina de Médici, que ele ganhou fama. As
essências florais, produzidas graças ao mix de óleos essenciais e álcool, inicialmente eram utilizadas para perfumar luvas femininas, mas logo migraram para o uso no corpo. Nascia assim,
o perfume como conhecemos hoje.
Chanel No. 5, Chanel: Criada nos anos 20 por Gabrielle Chanel, bastou Marilyn Monroe dizer que vestia só uma gota de Chanel No. 5 para dormir para o perfume virar ícone. Ainda hoje é a fragrância floral mais famosa do mundo.
O Opium, de Yves Saint Laurent: Lançou a tendência oriental nos anos 70. Detalhe curioso: a embalagem foi inspirada no Inro, uma caixa usada pelos samurais para guardar folhas de ópio no Japão Imperial.
Shalimar, de Jacques Guerlain: ícone dos anos 20, o nome homenageia o jardim do templo do amor, palácio na Caxemira restaurado por Nur Jahan, imperador que construiu também o Taj Mahal. Oriental e romântico tem toques de baunilha e jasmim.
Anaïs Anaïs, de Cacharel: Foi o primeiro perfume de grife especificamente dirigido aos jovens. Febre de vendas na década de 80, é uma das fragrâncias mais imitadas do mundo.
Angel, by Thierry Mugler: inovação dos anos 90 a fragância oriental com baunilha tem traços de frutas e chocolate. Inaugurou a categoria gourmand (fagrâncias que lembram sabores). O nome foi inspirado em sonhos e memórias de infância do criador.
L’air du Temps, de Nina Ricci: Lançado em 1947, Nina faz um apelo à paz, após a Segunda Guerra. Oriental e floral a fragância foi adotada por ninguém menos que Lady Diana.
Poison, de Christian Dior: O primeiro a causar controvérsia não só pelo nome (Veneno), mas também pela fragrância extremamente forte e distinta causando reações extremas de amor ou ódio.
Joy, Jean Patou: Fragrância muito famosa nos anos 30 pelo fator luxo, uma das mais caras do mundo, com direito a vidro Baccarat e essência de mais de 10.000 jasmins e 28 dúzias de rosas para cada 30 ml de perfume.
CK One, Calvin Klein: Um dos primeiros perfumes americanos a competir de verdade com os franceses. Fragrância unissex, moderna, leve e extremamente prática. Um dos perfumes de marca mais acessíveis em termos de custo e apelo.
Da
Renascença para o século seguinte, o uso do perfume foi se tornando mais habitual (embora naquela época fosse acessível somente aos
nobres e
ricos), ganhando proeminência na corte de
Luis XV onde, para disfarçar a falta de
banho diário, o perfume era empregado por toda parte, até mesmo nos móveis.
Ao final do
século XVIII, perfumarias como
Houbigant,
Lubin,
Roger & Gallet e
Guerlain já tinham lojas em
Paris. Enquanto isso, a indústria de perfumaria propriamente dita se estabelecia na ensolarada região de
Grasse, não longe de
Cannes, devido ao clima ameno e bastante propício ao cultivo de flores como
rosas,
jasmins,
lavanda,
iris e
mimosa. Os óleos essenciais extraídos a partir da maceração dessas flores eram combinados com fixadores (como o
âmbar) e solução de álcool para produzir fragrâncias únicas e distintas.
Desde o
século XIV, com o cultivo de flores e o aprimoramento da arte da perfumaria, a
França firmou sua fama no
ramo da perfumaria. Até hoje o país é o
centro de pesquisas e produção de perfumes na
Europa. Em
Versalhes está uma das mais tradicionais
escolas de perfumistas, onde - quem tem um nariz talentoso, claro - pode aprender a reconhecer aproximadamente três mil matérias-primas e as 500 fragrâncias mais conhecidas e consagradas do mercado. É com elas e com muita imaginação que são criadas essências que lembram momentos, despertam sentimentos e acentuam a personalidade.
Cheiro de pele cuidada
Reza a lenda que
Marilyn Monroe dormia com cinco gotas de Chanel N°5 – apenas. Bom, se você gosta de se sentir perfumada, mas não é tão extravagante assim, os hidratantes podem fazer muito por você – e sua pele. Além de terem uma fragrância mais delicada, fresca e até mesmo mais sensual, trazem ativos que tratam a pele.
Uma boa loção hidratante deixa a pele macia e perfumada: perfeita para o dia, ideal para a noite.
Fonte: Bolsa de Mulher