A cirurgia ainda não é a mais requisitada, mas já está conquistando adeptas
Por Deise GarciaFoto Fábio Mangabeira
Ninguém merece um bumbum murcho, tristinho. Por isso, se você não nasceu com ele virado para a lua cheio, redondo, durinho , a colocação de prótese de silicone é uma opção certeira. Cirurgia não está nos seus planos? Um novo implante promete resultados maravilhosos. Confira!
Tire suas dúvidas sobre o implante de silicone no bumbum
Não se trata exatamente de uma novidade mas, recentemente, a colocação de prótese de silicone no bumbum virou assunto quentíssimo entre garotas atentas ao movimentado mundo dos tratamentos estéticos. Embora não alcance os números da prótese de seios líder absoluta no ranking brasileiro de cirurgias plásticas , a de bumbum ganhou status de objeto do desejo a partir do momento em que a apresentadora de TV Ana Maria Braga declarou ter recorrido à técnica para aumentar e melhorar os contornos da parte em questão. A utilização da prótese vale tanto para corrigir defeitos genéticos quanto para reverter alterações de forma, volume e textura, decorrências da idade ou das variações de peso ou hormonais. Saiba mais a seguir.
Qual a diferença entre as próteses de silicone para seios e para bumbum?
Ambas são constituídas de um tipo de envelope de silicone (como se fosse um saquinho de celofane reforçado e grosso), recheado com um gel de silicone. “Essa prótese é mais resistente e consistente do que a colocada nos seios, já que a região glútea é mais sujeita a traumas: está envolvida em muitos movimentos do corpo e sofre compressão quando a portadora se senta”, explica o cirurgião plástico Cláudio Dias Rodrigues, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Há opções de tamanhos e formatos?
Sim. Os tamanhos variam conforme a necessidade ou o desejo da paciente. Há também diferença de textura lisa, texturizada e revestida de poliuretano, sendo que as duas últimas são consideradas as mais modernas e menos vulneráveis ao endurecimento. “Os implantes também têm diferenças de comprimento, largura e altura, o que define o contorno desejado”, explica o cirurgião plástico Carlos Fernando Vieira das Neves, de São Paulo.
Para quais problemas a colocação é indicada?
“A melhor candidata é a mulher que tem bumbum plano, chato, sem volume ou murcho, vazio, mas com pouca flacidez. Para o bumbum muito caído, é necessário fazer um lifting; já os que precisam de definição de contornos sem a necessidade de aumento de volume, a lipoescultura é a melhor opção”, afirma o cirurgião Cláudio Dias. O especialista Carlos Neves conta que a maior procura é para correção de bumbum murcho.
A cirurgia em detalhes
Nome: gluteoplastia de aumento.
Tempo: 90 minutos.
Tamanho: pode variar de 150 a 480 mililitrose há a possibilidade de ser fabricada por encomenda uma numeração diferente da habitual.
Preparação: inclui exames pré-operatórios habituais.
Anestesia: pode ser peridural, geral e local com sedação em casos especiais.
Colocação: há várias técnicas para colocação. Mas existe consenso de que os melhores resultados surgem da que utiliza um corte entre os glúteos (de mais ou menos 5 centímetros), com colocação dentro do músculo porque ele a protege e o resultado fica bem mais natural.
Pós-operatório: repouso deitada (preferencialmente de bruços) durante as primeiras 24 horas; sentar, só após dez dias, em média. Exercícios físicos liberados 30 dias após a cirurgia.
Dor: a dor varia de paciente para paciente, mas todas reclamam de sensibilidade local.
Cicatriz: fica invisível, entre as nádegas.
Manutenção: a troca só é feita se houver alguma alteração, como deslocamento.
Preço: de 8 a 12 mil reais, em média.
Se você adorou a ideia de rechear o bumbum, mas morre de medo de cirurgias, hospitais e afins, calma. Há um novo implante que tem sido a sensação no maravilhoso mundo da beleza. Trata-se da bioplastia, opção para aumento de glúteo, que pode ser realizada em clínica, sem necessidade de internação hospitalar ou limitação das atividades rotineiras, além do custo, no mínimo 30% mais baixo do que o da cirurgia. Fonte: Boa FormaAlternativa para quem não quer entrar na faca
O método consiste no uso da substância sintética denominada polimetilmetacrilato ou PMMA, para repor os volumes perdidos e promover a sua redistribuição, ou seja, preencher e realçar contornos. O médico faz uma marcação no local a ser tratado; a seguir, por meio de microcânulas abauladas — não ferem os vasos, evitando sangramento e hematomas — aclopadas a uma pistola, o produto é injetado em pequenas quantidades, ajustando os contornos. Daí toda a área que recebeu o implante é massageada com movimentos fortes para distribuir o PMMA de maneira harmoniosa, evitando a formação de nódulos. A bioplastia é feita em consultório, com uso de anestesia local, sem riscos de rejeição e o PMMA é de durabilidade permanente.