terça-feira, 27 de outubro de 2009

Saiba tudo sobre silicone no bumbum

A cirurgia ainda não é a mais requisitada, mas já está conquistando adeptas

Por Deise Garcia

Foto Fábio Mangabeira

Ninguém merece um bumbum murcho, tristinho. Por isso, se você não nasceu com ele virado para a lua ­ cheio, redondo, durinho ­, a colocação de prótese de silicone é uma opção certeira. Cirurgia não está nos seus planos? Um novo implante promete resultados maravilhosos. Confira!

Tire suas dúvidas sobre o implante de silicone no bumbum


Não se trata exatamente de uma novidade ­ mas, recentemente, a colocação de prótese de silicone no bumbum virou assunto quentíssimo entre garotas atentas ao movimentado mundo dos tratamentos estéticos. Embora não alcance os números da prótese de seios ­ líder absoluta no ranking brasileiro de cirurgias plásticas ­, a de bumbum ganhou status de objeto do desejo a partir do momento em que a apresentadora de TV Ana Maria Braga declarou ter recorrido à técnica para aumentar e melhorar os contornos da parte em questão. A utilização da prótese vale tanto para corrigir defeitos genéticos quanto para reverter alterações de forma, volume e textura, decorrências da idade ou das variações de peso ou hormonais. Saiba mais a seguir.

Qual a diferença entre as próteses de silicone para seios e para bumbum?


Ambas são constituídas de um tipo de envelope de silicone (como se fosse um saquinho de celofane reforçado e grosso), recheado com um gel de silicone. “Essa prótese é mais resistente e consistente do que a colocada nos seios, já que a região glútea é mais sujeita a traumas: está envolvida em muitos movimentos do corpo e sofre compressão quando a portadora se senta”, explica o cirurgião plástico Cláudio Dias Rodrigues, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Há opções de tamanhos e formatos?


Sim. Os tamanhos variam conforme a necessidade ou o desejo da paciente. Há também diferença de textura ­ lisa, texturizada e revestida de poliuretano, sendo que as duas últimas são consideradas as mais modernas e menos vulneráveis ao endurecimento. “Os implantes também têm diferenças de comprimento, largura e altura, o que define o contorno desejado”, explica o cirurgião plástico Carlos Fernando Vieira das Neves, de São Paulo.

Para quais problemas a colocação é indicada?

“A melhor candidata é a mulher que tem bumbum plano, chato, sem volume ou murcho, vazio, mas com pouca flacidez. Para o bumbum muito caído, é necessário fazer um lifting; já os que precisam de definição de contornos sem a necessidade de aumento de volume, a lipoescultura é a melhor opção”, afirma o cirurgião Cláudio Dias. O especialista Carlos Neves conta que a maior procura é para correção de bumbum murcho.

A cirurgia em detalhes

Nome: gluteoplastia de aumento.
Tempo: 90 minutos.
Tamanho: pode variar de 150 a 480 mililitrose há a possibilidade de ser fabricada por encomenda uma numeração diferente da habitual.
Preparação: inclui exames pré-operatórios habituais.
Anestesia: pode ser peridural, geral e local com sedação em casos especiais.
Colocação: há várias técnicas para colocação. Mas existe consenso de que os melhores resultados surgem da que utiliza um corte entre os glúteos (de mais ou menos 5 centímetros), com colocação dentro do músculo porque ele a protege e o resultado fica bem mais natural.
Pós-operatório: repouso deitada (preferencialmente de bruços) durante as primeiras 24 horas; sentar, só após dez dias, em média. Exercícios físicos liberados 30 dias após a cirurgia.
Dor: a dor varia de paciente para paciente, mas todas reclamam de sensibilidade local.
Cicatriz: fica invisível, entre as nádegas.
Manutenção: a troca só é feita se houver alguma alteração, como deslocamento.
Preço: de 8 a 12 mil reais, em média.

Alternativa para quem não quer entrar na faca

Se você adorou a ideia de rechear o bumbum, mas morre de medo de cirurgias, hospitais e afins, calma. Há um novo implante que tem sido a sensação no maravilhoso mundo da beleza. Trata-se da bioplastia, opção para aumento de glúteo, que pode ser realizada em clínica, sem necessidade de internação hospitalar ou limitação das atividades rotineiras, além do custo, no mínimo 30% mais baixo do que o da cirurgia.

O método consiste no uso da substância sintética denominada polimetilmetacrilato ou PMMA, para repor os volumes perdidos e promover a sua redistribuição, ou seja, preencher e realçar contornos. O médico faz uma marcação no local a ser tratado; a seguir, por meio de microcânulas abauladas — não ferem os vasos, evitando sangramento e hematomas — aclopadas a uma pistola, o produto é injetado em pequenas quantidades, ajustando os contornos. Daí toda a área que recebeu o implante é massageada com movimentos fortes para distribuir o PMMA de maneira harmoniosa, evitando a formação de nódulos. A bioplastia é feita em consultório, com uso de anestesia local, sem riscos de rejeição e o PMMA é de durabilidade permanente.

Fonte: Boa Forma